Como aprendiz, sinto que, a cada busca, necessito aprender sempre mais e como professora propicio ao meu aluno caminhos para que ele aprenda o que lhe é necessário buscar, despertando neles o interesse e a motivação pelo “novo” por meio das novas tecnologias.
Tenho a plena convicção que somente por meio da educação é que podemos mudar a sociedade. Por meio dela é que, nossos alunos deixarão de ser alienados, tornando-se cidadãos críticos, capazes de fazer suas próprias escolhas.
Mas, o grande desafio, no cenário atual, é justamente o excesso de informação. É direito de todos, estar inserido no mundo tecnológico, o que infelizmente não é realidade. Mas, além disso, nos deparamos com outra realidade: fazer com que nosso aluno absorva apenas o que lhe é necessário, útil, em determinado momento de sua vida.
É comum chegarmos em sala de aula e nosso aluno estar mais bem informado que nós. Mas, em diversos momentos esta informação lhe é passageira, em questão de minutos, horas, dias, aquilo lhe é apagado, justamente porque aquele lugar ocupado por aquela “informação”, precisa ser liberado para dar lugar a outra. Portanto, este é nosso grande desafio: fazer com que a aprendizagem fique arraigada no nosso aluno; ensinar a ele como buscar aquilo que é necessário à sua aprendizagem, respeitando suas limitações e particularidades.
Os conhecimentos proporcionados aos nossos alunos não são verdades absolutas, como também, não podem ter prazos de validade. Este conhecimento deve propiciar a ele uma aprendizagem flexível para que tenham estratégias eficazes para sobreviverem neste mundo globalizado onde, as fronteiras deixaram de existir, podendo tudo ao mesmo tempo.
Temos sim, o dever de instigar no nosso aluno o desejo de aprender, de buscar e de ser feliz.
